Hoje
o seu anfitrião Green vai falar de um mangá que mistura o grande sonho
de varias crianças de se tornar um super herói, e a típica comedia japonesa que
a gente tanto conhece e que muitos adoram, tudo isso misturado com uma pitada de pancadaria e bizarrices, são os
ingredientes para criar Boku no Hero Academia ou simplesmente My hero academia .
A série é criação de Kouhei Horikoshi, um autor que já teve
dois fracassos anteriores na JUMP (Oumagadoki Zoo e Barrage), mas que volta prometendo
dar tudo de si. Boku no Hero é uma série de porradaria e comédia, claramente
inspirada nos comics e séries japonesas antigas (que também eram inspiradas nos
enlatados americanos). Conta o drama do jovem Izuku, um rapaz completamente
normal que sonha em ser um super-herói.
Peraí, eu disse “normal”? Não… no mundo de Boku no Hero o
“normal” é ser superpoderoso!
80% da população mundial nascem com super poderes, tipo o
gene mutante dos X-Men. Apesar de tudo, grande parte das pessoas vive uma vida
tranquila, sem envolver-se em batalhas. Mas é claro que existem aqueles que
fazem uso dos seus superpoderes para o mal e para impedi-los, existem os
Heróis. E todos eles precisam entrar numa academia para melhor desenvolver as
suas habilidades e defender o mundo.
Izuki também quer isto. Ele também quer se tornar um herói.
Mas o problema é que ele não pode. Num tremendo golpe de azar, apesar de ambos
seus pais terem super poderes, ele nasceu sem nenhum.
O primeiro capítulo mostra o grande drama de Izuki. Sofre
constante bullying dos garotos superpoderosos da sua classe – que são a maioria
– e é constantemente desencorajado por tudo e todos de tentar seguir a carreira
de herói.
Aliás, “desencorajado” não seria bem a palavra: é
impossível! Ele nunca vai ser um herói sem superpoderes (ou sem
“individualidade”, que é como são chamados na série). Mas
teimando contra a constatação óbvia, o rapaz quer porque quer ser um herói.
Para isso ele tenta espelhar-se em seu super favorito: All Might. E, por uma coincidência do destino, ele acaba
encontrando-se com o ídolo.
All Might é basicamente um herói clássico clichê: fortão,
bonitão, com um grande sorriso, distribuindo autógrafos e aconselhando às
crianças a sempre escovarem os dentes kkk. Izuki é atacado na rua por um vilão
e All Might salva-o. Encantado, o garoto desesperadamente quer saber mais sobre
seu ídolo, mas este parte voando… num ato desesperado o garoto o segue porque
quer ouvir, da boca do seu maior herói, uma palavra de consolo ou incentivo.
Tudo o que ele precisa para seguir ou desistir de vez do seu sonho.
Desnecessário dizer que descobrimos, logo nestas primeiras
páginas, que All Might não é aquilo que pensam dele. Ou pelo menos não é mais(ate
ele fala pro garoto desistir).
Na metade final do capítulo temos o famoso plot que já era
esperado de qualquer mangá estreante da JUMP: ocorre uma crise e o personagem
principal tem que fazer alguma coisa para mostrar que, apesar de tudo, é alguém
que pode superar as dificuldades. Dentro das suas possibilidades, Izuki
consegue salvar o dia. Assim, uma luz no fim do túnel se abre: existe uma forma
de ele se tornar super-herói, mas isso você só vai descobrir lendo.
A arte de Kohei Horikoshi é bem feita em um estilo
cartunizado. Seu traçado é grosso e expressivo, suavizando e melhorando conforme
as edições passam. As cenas são muito dinâmicas e em vários momentos as páginas
“sangram” de tensão. Não é um estilo fácil de gostar na primeira olhada,
sobretudo quando prestamos atenção no visual esquisito de alguns personagens.
Mas vá lá: são super-heróis, a gente dá um desconto.
A influencia direta dos comics americanos é evidente,
podemos quase pensar que esta série é meio que uma versão dos X-Men
adolescentes: um bando de pirralhos superpoderosos que vão até a Escolinha do
Professor Charles Xavier para aprenderem a controlarem-se. A diferença é que
Boku no Hero foca-se na comédia e, às vezes, no dramalhão, chegando a ser um
pouco irritante a choradeira do protagonista em torno de realizar seu sonho
custe o que custar.
Mais o que me ligou com a série e me fez gosta tanto do mangá,
foi ver uma coisa que eu achei que avia se perdido nas historias de hoje em dia,
estou falando da “formula do impossível”, ver um protagonista fraco e subestimado
que almeja um sonho impossível de se realizar, mais mesmo assim ele vai fazer de
tudo para alcançá-lo, eu me peguei várias vezes
torcendo para o maldito do Izuki (vai seu filho da #$&% levanta e
bate nele kkk ) uma coisa que muitos títulos
perderam com o passar dos anos como naruto por exemplo.
Acredito que esse é
um dos motivos para achar o mangá tão diferente, além de podermos ver com
facilidade as milhares de falhas que os personagens possuem, assim como todas
as suas fraquezas, podemos ver o enorme espaço que existe entre o poder que
eles possuem no momento e o poder que eles podem vir a possuir.
Esse espaço que eles possuem entre suas habilidades de agora
e o poder que podem vir a possuir deixa muitas possibilidades para o mangaká.
Eu realmente gostei muito de Boku No Hero Academia, o mangá
me surpreendeu completamente!
então
as únicas coisas que eu posso dizer a você no momento é:
Bom galera é isso vou ficando por aqui e ate a próxima fuiiiiiii
o/
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