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segunda-feira, agosto 24, 2015

EdSpock: O que é dobra espacial?

que é o conceito de dobra? O dicionário diz: “parte de um objeto que voltada, sobrepõe-se a outra”. Como quando dobramos uma folha de papel. Doravante falaremos de um tipo de dobra que é bem mais complexa que dobrar um papel, pois estamos falando do espaço-tempo.                                                                  
      Por muitos tempos, desde os primórdios da civilização humana, tentamos nos aprimorar e achar meios mais rápidos de se locomover, de acordo com nossas necessidades e descobertas, desse modo que percebemos como é muito mais fácil e menos cansativo locomover-se por meio de animais, carroças, barcos, automóveis e aeronaves, através de séculos de desenvolvimento tecnológico humano.
       Hoje a necessidade de ir mais rápido em menos tempo e obter novas descobertas é tamanha, que cientistas e pesquisadores renomados procuram como fazer isso. Calcula-se que, com naves na velocidade da luz, levaríamos 100 mil anos, para viajar de uma ponta a outra da via láctea, nossa galáxia. Mas isso pode está prestes de mudar, por que cientistas já estudam como andar múltiplos acima da velocidade da luz sem dilatar o tempo por meio de uma dobra espacial.
        Voltando a falar da folha de papel, se uma mosca percorrer a extensão de uma folha inteira, ela levaria mais tempo e distancia do que se a folha estive-se dobrada, levando apenas alguns centésimos (tempo) e milímetros (espaço), pois não precisaria andar pela folha, só voaria pelas duas extremidades, por ter capacidade tridimensional (voar), diferente de uma formiga que só poderia andar pela folha (bidimensional) essa teoria baseia-se no universo multidimensional com pelo menos três dimensões de espaço e uma de tempo.
       A teoria não contradiz a da relatividade, mas sim, se baseia nela, pois a teoria da relatividade diz que as grandes massas de gravidade criariam fendas no espaço-tempo, que não teriam apenas massa e energia, mas o próprio tempo junto.
       Como a curvatura da terra é imperceptível para quem está nela, essa curvatura de dobra seria imperceptível ao olho nu. A nave que tiver um propulsor de dobra criaria um funil a sua frente, um tanto estreito, e com a sua parte de trás larga, e logo dilataria sua frente, comprimindo a aparte de trás junto, isso seria o tal portal ou bolha de dobra (propulsão de Alcubierre). Para quem estiver dentro da bolha ela estaria em uma velocidade comum, inferior a da luz, mas para quem estiver fora ela seria milhões de vezes maiores que a da luz.
       Esse talvez fosse o único meio de viajar no espaço “acima da velocidade da luz”, pois não estaria em grande velocidade, mas sim deformando o espaço para diminuir a distancia. Todavia a velocidade máxima estabelecida pela teoria da relatividade e a da luz. Portanto esse seria o meio mais fácil de viajar no universo em menor tempo.


       O cientista e engenheiro da NASA, Harold White e sua equipe estudam a criação de motores de dobra a base da propulsão Alcubierre, que permite viajar no espaço por meio de deformação (dobra) do espaço-tempo ao seu redor. O pesquisador Miguel Alcubierre propôs um dispositivo que já dito anteriormente dobraria o espaço e permitiria viajar em velocidade dez vezes a da luz, essa deformação de acordo com astrofísicos e provavelmente possível ser feita, mas discutem se seria possível sobreviver dentro da bolha.
exemplo de como seria a nave mais viável de acordo com a NASA e a deformação da dobra

       Uma pesquisa da NASA revelou que se o propulsor tiver forma de anel em torno da nave, com forma de bola de futebol Americano a capacidade de energia seria bem mais viável. Em entrevista á revista VEJA,Harold disse sobre as pesquisas dos motores de dobra espacial: “distorcer o espaço-tempo é algo que a natureza já faz desde o big bang, resta saber como conseguiremos reproduzir esse feito”. Harold criara junto a sua equipe uma dobra minúscula em laboratório, e disse a revista: “é um pequeno novo passo, com a teoria confirmada, poderemos cogitar em naves que nos levaram a outros planetas”. E ainda disse: “a exploração espacial tem outros obstáculos a ser vencidos, mas a distancia entre os corpos celestes é o maior problema”.
representação de uma moderna nave de dobra, com anéis em torno.
       Com toda certeza desbravaremos o espaço como foi o mar no século XVI, com naves de dobra como as caravelas e os veleiros, sim descobriremos novos planetas e formas de vida, sempre com o extinto de curiosidade humana de descobrir mais e mais, através dos séculos adiante.   
  Escrito por: Eduardo Freitas Cardozo     

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