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segunda-feira, janeiro 06, 2014

Verdadeira história do Papai Noel

A verdade escondida
Conhecemos Papai Noel como um bom velhinho, mas vamos saber agora como ele surgiu e porque ficou famoso. Confira este novo conto especial de natal.Quando ainda somos criança, é contado uma história de que durante a noite de natal o papai noel entra pela chaminé e deixa os presentes na árvore natalina sem que ninguém o veja. Logo se pensa, quantas casas aqui no Brasil tem chaminé? Menos de 2% de todas as casas. Mas somos crianças, e isso não conta em nada. Vê-se em filmes também de que podemos escrever uma carta ao papai noel pedindo o que vamos ganhar, mas acho que muitas crianças já se frustraram com isso.O que ninguém sabe é de onde veio a lenda do papai noel. Vou-lhes contar como tudo começou.
Noel - O início
Por volta de 1810 na Groelândia, o natal era comemorado com muitos enfeites feitos de gelo, e bonecos de neve originaram-se de lá. Os presentes simbolizavam toda aquela história cristã de onde realmente originou-se o natal. Mas quem era Noel?
Noel era um barbeiro, com seus poucos mais de 60 anos de idade, um homem que sempre teve uma vida sofrida, e que era sempre discriminado por ser filho de um homem, cuja morte foi consequência de uma tentativa de assassinato ao prefeito de sua cidade. Todos olhavam para Noel com desgosto, e com isso ele carregaria a sina culposa de seu pai para o resto da vida. As poucas pessoas que frequentavam sua barbearia tinham certa pena dele, e se dispunham a ser clientes para que ele tivesse um serviço honesto, mas isso não significava que essas pessoas não iam com certo aperto no coração de medo, e Noel percebia isso.
Ele sempre fazia sua própria barba. Todos os dias pela manhã ele acordava bem humorado, disposto a fingir que nada acontecia à sua volta, e que seu passado não o perseguia. Aos primeiros minutos do sol da manhã, ele abria sua barbearia, e esperava horas e horas até que um freguês entrasse pedindo algo de seus serviços.
Numa bela manhã do dia 08 de janeiro de 1811, uma linda mulher, loira de cabelos cacheados e muito simpática entrou em seu estabelecimento pedindo alguns retoques em seu cabelo. Noel sorridente, mostrou-lhe a cadeira, cercou-lhe o corpo com uma capa protetora para que ela não se suja-se e começou uma pequena e gostosa conversa na qual ele nunca teve em sua vida. A mulher parecia despreocupada, como se Noel não estivesse carregando aquela culpa que não era sua, ou então ele estaria sonhando.Em certo ponto da conversa, a mulher se apresenta dizendo se chamar Grace e que acabara de se mudar da Finlândia para ali e que ainda não conhecia ninguém. Noel desanimadamente entendeu na mesma hora o motivo para tanta indiferença quanto a seu caráter, mas isso duraria pouco.
No minuto em que ele iria começar o serviço, já com a tesoura na mão, algumas pessoas ao lado de fora começaram a bater na porta gritando para que Grace saísse dali.
- Grace, saia daí agora, esse homem é filho de um assassino. Se não quiser morrer saia daí agora.
Grace reconheceu o homem com voz estridente e apavorosa. Era seu marido. No mesmo instante das últimas sílabas vindas da voz dele, Grace começou a chorar e pedir por favor para que Noel não fizesse nada. Ela saiu correndo dali.
Poucos segundos após, o silêncio pairava sob sua barbearia novamente e este foi o momento fulminante na decisão de uma mudança radical em sua vida.
- Não aguento e não vou mais tolerar isso.
Vociferou Noel.
- Deste momento em diante serei outro homem, e à partir de agora eles devem começar a realmente se preocupar comigo.
2 anos depois - Véspera de natal
A barbearia de Noel estava fechada à 2 anos, e ninguém mais ouviu falar de Noel ou o que tenha acontecido com ele. O fato é de que todos da cidade estavam aliviados.
Era véspera de natal de 1813. Na base da grande árvore enfeitada no centro da cidade, um homem de roupas de frio brancas, botas pretas, gorro branco e barba branca sentava numa grande poltrona. Balançando um pequeno sino gritando hohoho ele dizia:

- Hohoho, sou o velhinho dos presentes. Venham todas as crianças a mim e digam o que querem ganhar. O velhinho dos presentes vai dar. Hohoho.
E toda a população espantada por aquele estranho personagem começaram a se aglomerar em volta da árvore com muita curiosidade. Noel, que antes tinha barba e cabelo bem feitos, agora estava irreconhecível, senho denominado à partir de agora o "Velhinho dos Presentes".
Crianças ao escutarem as palavras do velhinho , ficavam atiçadas a irem ao encontro dele. No final, Noel tinha uma enorme lista com os pedidos das crianças com endereço fornecido pelos pais e já era conhecido entre as crianças como papai.
Natal marcado na história
Dia de natal. Durante o dia todos estavam apressados e empolgados com as festividades noturnas, enquanto Noel, mais tarde conhecido como Papai Noel, colocava em prática todo seu plano.
A cidade era pequena, e ao total na lista de Noel haviam 88 crianças.
Noel durante o dia todo sem descansar construía com suas próprias mãos os brinquedos das crianças. Eram carrinhos de madeira, bonecas de pano e muitas outras coisas que ele não havia entendido, mas que inventava novos brinquedos.
Durante a noite de natal, Noel esperou as festas cessarem, para que antes de terminar a noite, enquanto todos estavam exaustos dormindo em suas casas profundamente, ele entrasse pelas chaminés e colocava em prática todo seu plano.
Depois de entrar pela chaminé, Noel caminhava até a árvore natalina da casa, colocava um brinquedo endereçado à criança da casa, e logo em seguida procurava os quartos de seus pais. Ele levava consigo um saco com os presentes, e em seu cinto uma grande faca e uma pequena navalha.

Papai Noel

Ao entrar no quarto dos pais, Noel retirava a faca e matava o homem e a mulher com golpes mortíferos no peito de cada um. Depois retirava seus olhos e os guardava numa pequena caixa que ficava dentro do saco de presentes. Com a navalha ele deixava as duas pessoas carecas e sem o couro da cabeça também, relembrando agora seu antigo serviço de barbeiro. Estava concluído seu serviço. Próxima casa.
Fui uma noite exaustiva para Noel, mas logo na manhã seguinte o resultado foi uma verdadeira e abominável cena de desespero em todos os cantos da cidade. Assim como ele queria e planejara. Políciais, famílias e visitantes nervosos e desesperados sem saber o que fazer, quando uma voz em meio à multidão gritou apontando para a grande árvore de natal do centro.
- Foi o velhinho dos presentes. Olhem a ávore de natal.
As pessoas em conjunto olharam com atenção aos enfeites pendurados em cada ponta do grande pinheiro. Os olhos de todas as vítimas estavam ali, no lugar das bolas brilhantes. Enquanto isso dezenas de sacos pretos circulavam para retirar os corpos das casas.
Todos os que estão mortos foram aqueles que tinham filhos e os levaram até ele na véspera de natal. Por sorte ele não fizara nada com as crianças.
Outra voz gritava:
- Vamos matá-lo.
Assim todos em união vasculhavam beco por beco pelo velhinho dos presentes, mas durante mais de 2 horas nada encontraram.
Ao passar em frente da antiga barbearia de Noel, alguns participantes de um grupo perceberam que aquele lugar não estava mais abandonado. Rastros de botas por toda a neve da calçada marcavam o caminho até a porta, que agora já não tinha mais neve sob a fechadura.
Com um pesado chute, a porta veio abaixo rapidamente, e em dupla entraram as primeiras pessoas. O restante do grupo aguardava ansioso por vingança. Esperavam um sinal para invadirem a casa e matarem o velhinho dos presentes. Mas alguns segundos se passaram, e a única coisa que escutaram foi o silêncio seguido por dois corpos que foram jogados para fora mortos e com as gargantas rasgadas. Em seguida Noel saiu pela porta da frente com sua roupa branca, agora vermelha de sangue, gritando:

- Hohoho venham pegar seus presentinhos com o Papai Noel. Hohoho.
Ele entrou e o silêncio dentro da barbearia só era cortado pelos gritos da multidão.
A polícia chegou e cercou todo o quarteirão. Eles queriam invadir para tentar prender Noel, mas a população em massa chegou gritando:
- Vamos queimar o Papai Noel.
E foi o que fizeram. As chamas foram tão fortes e altas que para chegar perto do local da barbearia as pessoas tiveram que esperar mais de 1 dia para o calor diminuir.
A lenda
A história do papai Noel foi distorcida com o tempo, e hoje, pelo menos em teoria ele é uma boa pessoa, um bom velhinho. Mas lembrem-se de quem ele realmente foi no passado.

Fonte: http://www.atormentador.com.br/

Um pouco de história e de curiosidades...

(tentando desmentir a história)

Conhecemos a figura como Papai Noel, entretanto em Portugal seu nome é Pai Natal. “Noel” vem de “Noël”, que significa “Natal” em francês. Em cada cultura ele recebe um nome diferente e bem específico à origem da sua lenda, que pode ter se baseado em parte na vida de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída, nos folclores grego e bizantino, a São Basílio. Detalhe: o dia de São Nicolau é 04 de dezembro, e na Grécia a troca de presentes ocorre em 1º de janeiro, Dia de São Basílio.

De acordo com os historiadores e folcloristas, o “verdadeiro” Papai Noel foi uma pessoa de carne e osso, mais precisamente São Nicolau Taumaturgo (foto abaixo), um arcebispo turco do século 4. Ele costumava ajudar pessoas pobres da cidade de Mira, colocando moedas de ouro nas chaminés de suas casas durante a época de Natal. Mais tarde, diversos milagres foram atribuídos a São Nicolau fazendo-o por se tornar santo. Sua imagem como símbolo natalino teve origem na Alemanha, e de lá se espalhou para mundo inteiro.

Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos Estados Unidos e Canadá somente no século 19 devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. E essa tem sido a imagem dele até os dias de hoje, eternizando-se.

Conforme a lenda, Papai Noel mora no Polo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão europeia frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi, na Lapônia, Finlândia. Papai Noel vive com sua esposa, Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras.

Algumas correntes protestantes declaram oposição de que se ensinem crianças a acreditarem neste personagem, uma vez que há desvio das origens religiosas do verdadeiro Natal, mas de acordo com alguns teólogos isso ocorre, na verdade, porque o bom velhinho tem inspiração em um santo católico, que também faz parte do credo ortodoxo.

Divulgação da sua figura e história...

Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova York, que lançou o poema “Uma visita de São Nicolau” em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pelas chaminés. O caso das chaminés, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.

No poema, várias tradições foram buscadas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa “casa” era um buraco no telhado. A última e mais importante característica incluída na figura do Pai Natal é sua blusa vermelha e branca. Antigamente, ele usava trajes verdes e costumava usar um gorro também verde na cabeça. Seu atual visual foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista “Harper’s Weeklys”, em 1886, na edição especial de Natal. Em alguns lugares na Europa, contudo, algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.

O famosíssimo mito envolvendo a Coca-Cola...

É amplamente divulgado pela internet e por outros meios que a Coca-Cola seria a responsável por criar o atual visual do Papai Noel: roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto, mas é historicamente comprovado que o responsável por sua roupagem vermelha foi o cartunista alemão Thomas Nast, como dito anteriormente.

Papai Noel até então era representado com roupas de inverno, porém na cor verde (com detalhes prateados ou brancos), típico de lenhadores. O que ocorre é que em 1931 a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária vestindo Papai Noel ao mesmo modo de Nast, com as cores vermelha e branca, o que foi bastante conveniente, já que estas são as cores de seu rótulo. Tal campanha, destinada a promover o consumo de Coca-Cola no inverno (período em que as vendas da bebida eram baixas na época), fez um enorme sucesso e a nova imagem de Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo. Portanto, a Coca-Cola contribuiu para difundir e padronizar a imagem atual, mas não é responsável por tê-la criado.

Roupa do Papai Noel...

A versão americana moderna do traje pode ser atribuída à obra de Thomas Nast, embora muitas vezes se pense incorretamente que Haddon Sundblom desenhou o traje no seu trabalho de publicidade para a Coca-Cola. O trabalho de Sundblom padronizou a imagem ocidental do Papai Noel, e a imagem popularizada de roupa vermelha adornada com pele branca. Isto se tornou na imagem do bom velhinho norte-americano, enquanto que em alguns países europeus, onde São Nicolau continua popular, a roupa usada está mais próxima de roupas religiosas, incluindo a mitra de um bispo.

Antes do trabalho de Nast, o traje de Papai Noel tinha como cor o castanho, embora também fosse desenhado com trajes verdes. Antes da publicidade da Coca-Cola, a imagem do personagem estava num estado de fluxo. Foi retratado numa grande variedade de formas, incluindo as formas modernas e, em alguns casos, como um gnomo.







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